sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

Baixo índice de investimento reflete em crescimento econômico pífio, diz Felipe Maia

O crescimento econômico do Brasil em 2012 não deve ultrapassar 1% do Produto Interno Bruto (PIB). De acordo com o deputado federal Felipe Maia (DEM), esse fato se deu principalmente pela falta de investimento em infraestrutura no país. “As medidas tomadas pelo governo federal para impulsionar a economia focaram somente no estímulo ao consumo sem promover reformas estruturantes. Entretanto, é preciso uma alteração de rumo. O motor do crescimento econômico precisa deixar de ser somente o consumo e passar a ser o investimento”, destacou.

Para o parlamentar, ao invés de investir em obras como reformas nas estradas, ampliação de aeroportos e melhoria dos portos, o governo tem preferido as ações de curto prazo. Com isso, o desempenho econômico de 2,7% verificado em 2011 transformou-se em uma onda de índices negativos, que atravessou 2012 e se mantém sem previsão de reversão próxima. “O governo não tem feito sua parte. Prova disso é que o atual governo registra o mais baixo índice de crescimento do Brasil desde o Plano Real, em 1994”, disse o deputado, ao destacar que as prefeituras e os governos estaduais pagam a conta das desonerações de impostos. “No Nordeste, onde municípios e estados são mais dependentes dos repasses dos fundos de participação, de responsabilidade do governo federal, a fatura tem sido salgada”, complementou.

Entraves em setores como aeroportos, portos, armazéns, ferrovias e a burocracia tornam o Brasil um dos piores países para se investir no mundo. A Confederação Nacional da Indústria (CNI) organizou um ranking de competitividade comparando 14 países com economia semelhante à brasileira. O Brasil ficou em penúltimo lugar, à frente apenas da Argentina. “Precisamos do investimento privado para retomar o crescimento. Mas a falta de um ambiente positivo e seguro vem gerando a desconfiança do investidor internacional e o desânimo nos empresários brasileiros que temem futuras quebras de contratos e novos desvios de rumo por parte do governo”, alertou Felipe Maia.

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