O crescimento econômico do Brasil em
2012 não deve ultrapassar 1% do Produto Interno Bruto (PIB). De acordo com
o deputado federal Felipe Maia (DEM), esse fato se deu principalmente pela
falta de investimento em infraestrutura no país. “As medidas tomadas pelo
governo federal para impulsionar a economia focaram somente no estímulo ao
consumo sem promover reformas estruturantes. Entretanto, é preciso uma
alteração de rumo. O motor do crescimento econômico precisa deixar de ser
somente o consumo e passar a ser o investimento”, destacou.
Para o parlamentar, ao invés de
investir em obras como reformas nas estradas, ampliação de aeroportos e
melhoria dos portos, o governo tem preferido as ações de curto prazo. Com isso,
o desempenho econômico de 2,7% verificado em 2011 transformou-se em uma onda de
índices negativos, que atravessou 2012 e se mantém sem previsão de reversão
próxima. “O governo não tem feito sua parte. Prova disso é que o atual governo
registra o mais baixo índice de crescimento do Brasil desde o Plano Real, em
1994”, disse o deputado, ao destacar que as prefeituras e os governos estaduais
pagam a conta das desonerações de impostos. “No Nordeste, onde municípios e
estados são mais dependentes dos repasses dos fundos de participação, de
responsabilidade do governo federal, a fatura tem sido salgada”, complementou.
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